A Fome de Camões é um poema épico em quatro cantos escrito por António Duarte Gomes Leal que narra a trágica história do poeta Luís de Camões simbolizando a luta do gênio contra a indiferença e a injustiça do mundo. O poema começa com uma reflexão sobre o abandono dos grandes gênios pela sociedade que os deixa morrer na miséria sem reconhecimento. A Lyra da Consciência é evocada como uma voz de vingança contra essa injustiça. Camões retratado como um gênio errante e faminto vaga pelas ruas de Lisboa desamparado após a morte de seu fiel escravo e amigo. A narrativa avança para descrever a morte de Camões em um hospital onde a Fome personificada colhe sua última lágrima de mármore como um protesto contra o mundo. O terceiro canto descreve uma cena em que um velho plebeu interrompe uma festa aristocrática para pedir um lençol para cobrir o corpo de Camões revelando a indiferença da nobreza perante o sofrimento do poeta. No canto final a Fome tenta vender a lágrima de mármore aos poderosos mas é rejeitada até que a Justiça decide mantê-la como um lembrete eterno da necessidade de vingança contra a injustiça. O poema é uma crítica poderosa à sociedade que ignora seus maiores talentos deixando-os perecer na pobreza e um apelo à justiça e ao reconhecimento do verdadeiro valor do gênio.
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