Bioacumulação de metais tóxicos em organismos marinhos

Os poluentes que entram nas águas costeiras e nos estuários criam problemas graves causando danos extensos à vida e às atividades dos organismos aquáticos vivos e até mesmo mortalidade em massa. Entre os poluentes a acumulação de metais pesados nos ecossistemas marinhos é de importância global. A contaminação por metais não foi amplamente estudada nas zonas costeiras egípcias ao longo do Mar Mediterrâneo que estão sujeitas a descargas intensas de poluentes. Esses efluentes são ricos em diferentes metais pesados que são transportados dissolvidos na água ou suspensos nos sedimentos e armazenados nos sedimentos do fundo modificando as suas características físico-químicas naturais. Os processos de bioacumulação de metais pesados podem revelar-se perigosos para a população local que vive ao longo desta área e utiliza a costa para atividades de pesca e recreação. Exceder certos valores de concentração de metais nos peixes resulta em distúrbios letais. Na maioria dos casos os peixes de águas contaminadas por metais são seguros para consumo humano devido à baixa acumulação de metais (exceto mercúrio) no tecido muscular. No entanto esses peixes podem constituir um risco potencial para peixes predadores que se alimentam de peixes contaminados.