Corpo a Sete Vozes (e um Demónio-Pássaro ao fundo do corredor)

Corpo a sete vozes e um Demónio-Pássaro ao fundo do corredor teve início no meu projecto de dissertação de mestrado em 2017 onde apresentei a primeira versão intercalada com o texto teórico do mesmo. Enquanto estas pessoas múltiplas produzem reproduzem-se. A sua honestidade reside exactamente no fazer aqui e agora no imediato e no espontâneo mas com uma informação residual do passado e do que precede o presente. O impulso que revela a obra acompanha não só o desenho a pintura e a escultura mas também a escrita apropriando-se de novas linguagens plásticas assim como novos conceitos e glossários. A realidade e a ficção - talvez em última instância a própria virtualidade - confundem-nos os sentidos fundindo-se na multiplicidade que ora encarna a obra de arte palpável e física ora uma estranha patafísica que habita apenas num plano intelectual e teórico. A heteronímia estas VOZES compulsivas epilépticas e sistémicas são um Manifesto Arqueológico do Agora político histórico e espiritual.