Marília de Dirceu é uma obra poética de Tomás Antônio Gonzaga composta por três partes principais cada uma contendo uma série de liras e sonetos. A obra é um exemplo clássico do Arcadismo brasileiro refletindo os ideais pastorais e bucólicos típicos do movimento. A primeira parte é composta por 33 liras que expressam o amor do poeta por Marília sua musa inspiradora. As liras são marcadas por um tom de idealização amorosa e contemplação da natureza características centrais do Arcadismo. Na segunda parte composta por 38 liras o tom muda para uma reflexão mais introspectiva e melancólica possivelmente influenciada pelas dificuldades pessoais enfrentadas por Gonzaga incluindo seu encarceramento. A terceira parte mais curta contém 10 liras e 14 sonetos além de uma ode e apresenta uma variedade de temas desde a tradução até a despedida e a canção. Os sonetos por sua vez exploram temas de amor saudade e a passagem do tempo mantendo a métrica e a estrutura clássica. A obra publicada pela primeira vez em Lisboa na Typografia Nunesiana é um testemunho da habilidade de Gonzaga em mesclar emoção pessoal com as convenções literárias de sua época.
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