Mercadoria ou dignidade?

A dignidade é em parte uma medida do valor individual determinado através das interações sociais. Como as pessoas devem desfrutar de capacidades essenciais para possuir dignidade o trabalho é uma atividade através da qual essas capacidades essenciais podem ser alcançadas. Os gestores no local de trabalho têm o dever de promover um discurso que afirme a dignidade para que os seus trabalhadores percebam que possuem capacidades essenciais que lhes proporcionam um sentido de trabalho e realização. Um discurso que nega (ou viola) a dignidade obstrui as capacidades essenciais tornando o trabalho insatisfatório e prejudicando os trabalhadores fisiológica psicológica e emocionalmente. Não só eles sofrem como também as suas organizações. As evidências indicam que as pessoas tendem a não reconhecer certos discursos que violam a dignidade. Da mesma forma as pessoas tendem a não dar grande importância ao discurso que afirma a dignidade. Esses fenómenos podem prejudicar os esforços organizacionais para cultivar a dignidade dos trabalhadores e prejudicar a produtividade e a rentabilidade da organização. Este estudo culmina num curso de nível universitário destinado a aumentar a consciencialização sobre comportamentos discursivos que violam a dignidade e suas consequências e a treinar o discurso que promove a dignidade que cultiva a dignidade dos trabalhadores e ao mesmo tempo apoia o sucesso organizacional.