Meritocracia e Angolanização do Capital Humano - Flávio Januário

A Meritocracia traduz-se no reconhecimento do valor de um individuo pelas actividades profissionais desenvolvidas no âmbito do trabalho o que vai diferenciar das restantes pessoas torna-o um individuo de mérito com fundamento nos resultados conseguidos pelo trabalho efectuado.Para implantar o sistema meritório é necessário estabelecer com clareza as metas os objetivos os perfis de função e as virtudes esperadas dos Trabalhadores. Uma avaliação que determine as recompensas de um funcionário não pode ser feita com bases subjetivas a fim de estes proporcionarem vantagens competitivas que levam os profissionais a atingir resultados eficientes.A falta de meritocracia faz com que as pessoas não sejam valorizadas elas sintam-se que não têm oportunidade para estarem em determinado lugar porque na verdade há subjectividade em concursos a intransparência em vários processos isto leva o individuo a um nível de insatisfação.Não existe meritocracia sem democracia. É importante que as instituições façam sentir o efeito real da democracia em sentido da palavra e no sentido do bem fazer pelo desenvolvimento do pensamento daqueles que exigem o bem pela pelas instituições. O sentido real da democracia eleva-nos a um serviço de governar o povo pelo povo e para o povo. Tudo centrado no desenvolvimento real do povo pelo seu bem comum segundo a fórmula Lincolniana da essência da democracia - governo do povo pelo povo e para o povo.Um modelo meritocrático é um princípio ou ideal de organização social que busca promover os indivíduos - nos diferentes espaços sociais: escola universidade instituições civis ou militares trabalho iniciativa privada poder público etc - em benefício de seus méritos (aptidão trabalho esforços competências inteligência virtude e talento) e não de sua origem social (sistema de classes) de sua riqueza (reprodução social) ou de suas relações individuais (fisiologismo nepotismo ou cooptação).