OS DIFERENCIAIS SOCIOECONÓMICOS NA FERTILIDADE

O estudo utiliza quatro Estudos Demográficos e Sanitários (DHS) realizados em 1988 1994 1999 e 2005 no Zimbabué para examinar os diferenciais socio-económicos da fertilidade ao longo do tempo. As taxas de fecundidade do período (idade específica e fertilidade total) as taxas de fecundidade do período de coorte (CPFRs) os rácios de progressão da paridade projectada (PPRs projectados) e os métodos de regressão logística são utilizados na análise em geral para avaliar a natureza da transição da fertilidade. A análise mostra uma associação inversa entre residência urbana educação e estatuto económico medido pela propriedade dos bens domésticos e fertilidade baseada na fertilidade total (TFR) CPFRs e estimativas projectadas de PPRs. Uma análise mais aprofundada dos efeitos líquidos do estatuto económico e da educação utilizando regressões logísticas multivariadas sugere que as probabilidades de ter um filho (não ter um filho) diminuem (aumentam) com o estatuto económico e a educação. Globalmente mesmo depois de controlar para várias variáveis socioeconómicas a fertilidade diminui com o aumento do nível de educação e/ou do estatuto económico.