Este trabalho constitui um estudo acerca dos limites do registro ligados à história e à memória do povo português tendo como base a obra Os memoráveis (2014) de Lídia Jorge. Elaborada por meio dos testemunhos ficcionais de personagens que participaram de alguma forma dos episódios que culminaram na queda da ditadura salazarista a narrativa é perpassada pelos conceitos de memória coletiva e de memória histórica uma vez que o mesmo fato histórico neste caso o da Revolução dos Cravos é visto e revisto por diferentes perspectivas. Esses relatos são coletados por três jovens jornalistas nascidos após a revolução mas que tentam acessar por meio das memórias dessas personagens distantes trinta anos dos acontecimentos uma parte importante da história de seu país. O processo de reconstrução histórica proporcionado por cada um dos dez entrevistados na obra tem como tentativa identificar as limitações de um registro fiel dos fatos históricos em relação à fragilidade da memória que tem como agravante a instabilidade ao longo do tempo.
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